domingo, 17 de maio de 2009

Belém



Segundo Bashô, um poema deve revelar, ao mesmo tempo, o imutável (a eternidade que nos transcende) e o fugitivo (o efémero com que deparamos). A fotografia deve ser como um haiku, a descoberta súbita de um pormenor que irradia sentido (ou mistério), pois o que a realidade nos mostra de mais interessante, muitas vezes, não é aquilo que se vê, mas que se intui.

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